Toda a ação, seja ela negativa ou positiva gera consequências. O fato é que precisamos sempre decidir o que queremos ser e quais as consequências estamos dispostos a enfrentar, diante do que escolhemos.
As Mães sempre lutam para impedir que os seus filhos colham desnecessariamente consequências de seus erros, com conselhos, alertas e ensino.
Mas, é preciso entender que os filhos não servem só para nos ouvir e obedecer cegamente, na maioria das vezes, eles precisam ser mais ouvidos e entendidos pelos pais.
A Criança nao é um instrumento para nos servir, Criança é um Ser Humano com direitos.
Vamos a alguns exemplos de imposição e autoridade:
B- Não dar a opção ao seu filho para se decidir - Imposição.
Eis um exemplo:
Você diz ao seu filho que está chateado, "birrento", o seguinte: " Entra já no carro porque eu estou a mandar, eu nao tenho o teu tempo e a tua vida", rrrssss! Essa resposta é típica das Maes, rrrss!
Mas dessa forma, a tendência é ele prosseguir para Birras e teimosias e fazê-la perder tempo e horas;
Mas se disser calmamente: " Filho, queres entrar no carro sozinho ou queres que a Mãe te ajude a entrar?"-
Há uma diferença!
Deu-lhe a opção para fazer no fundo aquilo que você quer que ele faça, o que ele tem que fazer(entrar no carro), dando-lhe o poder de decidir por ele mesmo, só que, escolhendo uma coisa ou outra, está a fazer aquilo que você diz; sem "prolongar as birras".
E além de que, as Crianças gostam de puder decidir por elas mesmas, se sentem livres, capazes e úteis.
Respostas diferentes, resultados diferentes!
C- "Come esta sopa, e pronto"- Imposição- A tendência é o seu filho nao comer e ainda prosseguir para birras. Em vez de gritar ou brigar, incentive-o a gostar de comer a sopa.
Lembrando que a Criança nao tem que comer so o que quer, também é preciso disciplina-la, fazendo-a respeitar e valorizar o que se tem em casa e o que se coloca á mesa.
Se dissesse : " Filho, queres o pão ou uma carne para acompanhar a sopa?"-
Talvez, a reaçao do seu filho pode ser diferente!
Deu-lhe mais uma opção para não deixar de comer a sopa, sem precisar obriga-lo a comer apenas a sopa necessariamente.
D- Suprimir as necessidades básicas do filho como consequências/castigo -
"Se nao fizeres isso, vais para a cama sem comer";
Permitir que a Criança durma com fome, não deve ser uma consequência do seu erro, ou uma punição, pois estamos a falar da saúde do seu filho, do seu bem-estar; não deve privar-lhe do que lhe são necessidades básicas humanas.
Diferente se disser:
"Se não fizeres isso, não vais comer sobremesa". Afinal, ela pode sobreviver sem uma sobremesa, mas o que nao deve é suprimir as suas refeições do dia, as refeições importantes e necessárias.
"Se não fizeres isso, nao vais tomar banho"- Imposição- Você está incentivando ao seu filho a não ser uma pessoa zelosa, higiénica, e a não gostar de tomar banho e de se cuidar.
Lembre-se, ja tem uns que naturalmente nao gostam de tomar banho, rrssssrsss!!!
Agora, se disser: "Se não fizeres isso, como eu estou a pedir, não vais á praia"- É diferente, porque ir á praia nao é necessariamente uma necessidade, seu filho não precisa disso para viver ou ser feliz, rrsss!- Autoridade + Consequência aplicável.
E- Amedrontar/chantagear :
"Se não fores para a cama cedo, o lobo mau vai te pegar"-
Você está a entregar uma "bandeja" cheia de traumas, medos e temores ao seu filho, fazendo com que o mesmo tenha pesadelos, e não queira dormir sozinho por medo do "lobo mau"..
Se disser: " Queres ir agora para a cama sozinho ou queres que a Mãe te acompanhe, ou durma contigo até pegares no sono?"- Autoridade
F- Dimimur o seu filho por nao conseguir algo:
-Quando o seu filho não consegue algo que você pediu, nunca digas:
"Nao prestas para nada; nunca consegues nada; nao fazes nada direito;"-
Com estas palavras, o seu filho acreditará que realmente nao consegue nada; que nao presta para nada, e crescerá entre complexos de inferioridade e duvidas; entre negativismo e falta de auto-estima.
Diferente se você disser:" Era para fazer "assim e assado"..
" Mas vamos tentar de novo a ver se consegues desta vez"- Autoridade
F- Ameaças de Antemão:
"Se nao fizer isso, eu te bato"- Antes mesmo da Criança começar a fazer o que pede, havendo ameaças, vai fazer com que ela perca prazer e motivação de realmente fazer aquilo;
Ou :"Se fizer isso errado eu te bato":
A Criança vai fazer aquilo com medo de errar, e de "apanhar", e de fato vai acabar por errar..
Pode soar diferente se disser:" A mãe pode ficar zangada se fizeres isso, porque é errado, ou se não fizeres o que te estou a pedir, e a Mãe não gosta disso";
Alertar/ensinar primeiramente ao invés de ameaçar.
Elimine as chantagens e ameaças do seu vocabulário quando se dirige ao seu filho.
O "Castigo e punição" nao podem incluir privar o seu filho de comer; dormir; Cuidar de sua higiene pessoal; afectar seu lado emocional; psicológico e até mesmo Espiritual.
Corrija sim o seu filho, ensine-o; eduque-o; discipline-o; mas com sabedoria, inteligência e equilíbrio.
Acredito sim, que nao é fácil, que têm momentos em que a vontade é gritar, "bater"; mas sem perder a sabedoria. A adolescência e a juventude do seu filho agradecerão!
Nao se esqueça, eles são como esponjas, absorvem tudo, e vao querer imita-la, seja algo bom ou mau.
Opte-se sempre pelo lado inteligente!
Opinião de destaque, de algumas pessoas acerca deste tema:
" Não concordo com esse tipo de castigo.. são crianças! Prefiro deixar de comprar um doce que goste ou um brinquedo... ficar sem comer não, muito menos ficar no escuro... quanto ao banho tem criança que ia adorar esse castigo" - Elisabeth Carvalho
"Na minha opiniao esse tipo de autoridade NÃO deve fazer parte do castigo...!
Claro que pode e deve haver consequências derivado à desobediência (na minha leiga opinião) para que a criança conheça o limite, e entenda que na vida as suas ações têm consequências. Mas esse nível de palavras/castigos referidas no texto são muito duros" --Marina Sani
A criança aprende que não deve ter determinado comportamento porque está a ser imposto uma condição. Ela no fundo ela até vai obedecer, mas por medo. A base da obdiência não deve ser o medo, mas sim ela racionalizar e entender o que é certo e errado". - Beatriz Camacho
E você? Tem algo a acrescentar sobre este tema? Deixe a sua opinião!
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Cinthia Pinto
Ensina-las a terem esta consciência, desde de muito cedo, mas de forma racional e inteligente. E vale ressaltar que não funciona a imposição e ameaças.
Logicamente, que é preciso usar a autoridade que os pais têm sobre os seus filhos, mas também o "mau" uso do mesmo, pode implicar problemas futuros, como a anulação de "lados afetivos".
E como ensinar e fazer entender isso a uma Criança? Primeiramente, precisamos entender que uma Criança não aprende apenas "ouvindo"; ela precisa "Ver" para imitar, e só assim poderá entender o que é dito em palavras.
Usar a autoridade sem abusar do poder do mesmo!
Nós os Pais precisamos entender que autoridade se mostra, se ensina, não é algo imposto.
Autoridade não é a força.
Autoridade proviniente da força faz com que os filhos tenham mais receio/ medo de nós do que propriamente respeito, ainda que façam o que ordenamos.
"Podem até respeitar", mas em adulto muitos carregam
consigo consequências: Ausência de afinidade e de afeto para com os pais.
Nós os Pais precisamos entender que autoridade se mostra, se ensina, não é algo imposto.
Autoridade não é a força.
Autoridade proviniente da força faz com que os filhos tenham mais receio/ medo de nós do que propriamente respeito, ainda que façam o que ordenamos.
"Podem até respeitar", mas em adulto muitos carregam
consigo consequências: Ausência de afinidade e de afeto para com os pais.
As Mães sempre lutam para impedir que os seus filhos colham desnecessariamente consequências de seus erros, com conselhos, alertas e ensino.
Mas, é preciso entender que os filhos não servem só para nos ouvir e obedecer cegamente, na maioria das vezes, eles precisam ser mais ouvidos e entendidos pelos pais.
A Criança nao é um instrumento para nos servir, Criança é um Ser Humano com direitos.
Vamos a alguns exemplos de imposição e autoridade:
B- Não dar a opção ao seu filho para se decidir - Imposição.
Eis um exemplo:
Você diz ao seu filho que está chateado, "birrento", o seguinte: " Entra já no carro porque eu estou a mandar, eu nao tenho o teu tempo e a tua vida", rrrssss! Essa resposta é típica das Maes, rrrss!
Mas dessa forma, a tendência é ele prosseguir para Birras e teimosias e fazê-la perder tempo e horas;
Mas se disser calmamente: " Filho, queres entrar no carro sozinho ou queres que a Mãe te ajude a entrar?"-
Há uma diferença!
Deu-lhe a opção para fazer no fundo aquilo que você quer que ele faça, o que ele tem que fazer(entrar no carro), dando-lhe o poder de decidir por ele mesmo, só que, escolhendo uma coisa ou outra, está a fazer aquilo que você diz; sem "prolongar as birras".
E além de que, as Crianças gostam de puder decidir por elas mesmas, se sentem livres, capazes e úteis.
Respostas diferentes, resultados diferentes!
C- "Come esta sopa, e pronto"- Imposição- A tendência é o seu filho nao comer e ainda prosseguir para birras. Em vez de gritar ou brigar, incentive-o a gostar de comer a sopa.
Lembrando que a Criança nao tem que comer so o que quer, também é preciso disciplina-la, fazendo-a respeitar e valorizar o que se tem em casa e o que se coloca á mesa.
Se dissesse : " Filho, queres o pão ou uma carne para acompanhar a sopa?"-
Talvez, a reaçao do seu filho pode ser diferente!
Deu-lhe mais uma opção para não deixar de comer a sopa, sem precisar obriga-lo a comer apenas a sopa necessariamente.
D- Suprimir as necessidades básicas do filho como consequências/castigo -
"Se nao fizeres isso, vais para a cama sem comer";
Permitir que a Criança durma com fome, não deve ser uma consequência do seu erro, ou uma punição, pois estamos a falar da saúde do seu filho, do seu bem-estar; não deve privar-lhe do que lhe são necessidades básicas humanas.
Diferente se disser:
"Se não fizeres isso, não vais comer sobremesa". Afinal, ela pode sobreviver sem uma sobremesa, mas o que nao deve é suprimir as suas refeições do dia, as refeições importantes e necessárias.
"Se não fizeres isso, nao vais tomar banho"- Imposição- Você está incentivando ao seu filho a não ser uma pessoa zelosa, higiénica, e a não gostar de tomar banho e de se cuidar.
Lembre-se, ja tem uns que naturalmente nao gostam de tomar banho, rrssssrsss!!!
Agora, se disser: "Se não fizeres isso, como eu estou a pedir, não vais á praia"- É diferente, porque ir á praia nao é necessariamente uma necessidade, seu filho não precisa disso para viver ou ser feliz, rrsss!- Autoridade + Consequência aplicável.
E- Amedrontar/chantagear :
"Se não fores para a cama cedo, o lobo mau vai te pegar"-
Você está a entregar uma "bandeja" cheia de traumas, medos e temores ao seu filho, fazendo com que o mesmo tenha pesadelos, e não queira dormir sozinho por medo do "lobo mau"..
Se disser: " Queres ir agora para a cama sozinho ou queres que a Mãe te acompanhe, ou durma contigo até pegares no sono?"- Autoridade
F- Dimimur o seu filho por nao conseguir algo:
-Quando o seu filho não consegue algo que você pediu, nunca digas:
"Nao prestas para nada; nunca consegues nada; nao fazes nada direito;"-
Com estas palavras, o seu filho acreditará que realmente nao consegue nada; que nao presta para nada, e crescerá entre complexos de inferioridade e duvidas; entre negativismo e falta de auto-estima.
Diferente se você disser:" Era para fazer "assim e assado"..
" Mas vamos tentar de novo a ver se consegues desta vez"- Autoridade
F- Ameaças de Antemão:
"Se nao fizer isso, eu te bato"- Antes mesmo da Criança começar a fazer o que pede, havendo ameaças, vai fazer com que ela perca prazer e motivação de realmente fazer aquilo;
Ou :"Se fizer isso errado eu te bato":
A Criança vai fazer aquilo com medo de errar, e de "apanhar", e de fato vai acabar por errar..
Pode soar diferente se disser:" A mãe pode ficar zangada se fizeres isso, porque é errado, ou se não fizeres o que te estou a pedir, e a Mãe não gosta disso";
Alertar/ensinar primeiramente ao invés de ameaçar.
Elimine as chantagens e ameaças do seu vocabulário quando se dirige ao seu filho.
Corrija sim o seu filho, ensine-o; eduque-o; discipline-o; mas com sabedoria, inteligência e equilíbrio.
Acredito sim, que nao é fácil, que têm momentos em que a vontade é gritar, "bater"; mas sem perder a sabedoria. A adolescência e a juventude do seu filho agradecerão!
Nao se esqueça, eles são como esponjas, absorvem tudo, e vao querer imita-la, seja algo bom ou mau.
Opte-se sempre pelo lado inteligente!
Opinião de destaque, de algumas pessoas acerca deste tema:
" Não concordo com esse tipo de castigo.. são crianças! Prefiro deixar de comprar um doce que goste ou um brinquedo... ficar sem comer não, muito menos ficar no escuro... quanto ao banho tem criança que ia adorar esse castigo" - Elisabeth Carvalho
"Na minha opiniao esse tipo de autoridade NÃO deve fazer parte do castigo...!
Claro que pode e deve haver consequências derivado à desobediência (na minha leiga opinião) para que a criança conheça o limite, e entenda que na vida as suas ações têm consequências. Mas esse nível de palavras/castigos referidas no texto são muito duros" --Marina Sani
A criança aprende que não deve ter determinado comportamento porque está a ser imposto uma condição. Ela no fundo ela até vai obedecer, mas por medo. A base da obdiência não deve ser o medo, mas sim ela racionalizar e entender o que é certo e errado". - Beatriz Camacho
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