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Opinião ou ignorância Maternal?

Toda a Mãe conhece o seu filho, mais do que o seu médico e melhor do que ninguém.
Do seu filho, só você  entende.
Palpites e conselhos existem varios, uns se aplicam e a maioria não se aplica, porque não passam  de meros palpites.
Quer ouvir constantemente palpites? Críticas? Opiniões alheias por todo o lado? Sej Mãe!! rrrssss!

Pessoas que querem lhe ensinar como cuidar do seu filho, mas,  para isso, existiria um curso ou um livro "Como ser Mae", certo?

 E porque isso não existe? Porque é algo natural, que provém de um instinto natural, que o próprio Deus concede ás Mães.

Mãe é professora;  médica; enfermeira; pediatria; babá e outras mais especialidades por aí...

Logicamente que, você não vai ser orgulhosa, ao ponto de nao aceitar uma ajuda, uma correção ou um conselho (aplicavel), de alguém mais experiente, que fala com conhecimento de causa, cuja suas palavras ultrapassam de teoria, e que a intenção não seja faze-la se sentir "menos"; "mostrar que você nao sabe", mas, que acrescentam sobre suas "correções" e conselhos.

As Mães na sua grande maioria São criticadas, direta ou indiretamente, por conhecidos e muito mais por estranhos.
E infelizmente, nessa "febre de palpites",  muitas se cobram exageradamente, num intuito de não errar, de nao falhar, e para agradar os outros, acabam por " ingerir" tudo que ouvem falar, porque não quer ser conhecida como "Má Mãe"; ou acaba por se "auto-cobrar"; culpar-se por tudo e por nada, e ainda se diminuir.

Infelizmente, as Mães têm esse pavor: De errar e de ser uma má Mãe.
Mas não se esqueça,  do seu filho você entende melhor do que ninguém, e você melhor do que ninguém pode dar palpites com respeito a ele.

Na sala de parto, os obstetras, médicos, anestesistas e enfermeiros "palpitam" sobre a forma como vai trazer ao mundo o seu filho:  " Faz força, mais, agora respira; agora faz força, mais; muito mais ; tem que aguentar Mãe; vamos, vamos".

E, por vezes, esses mesmos Obstetras, médicos ou enfermeiros,  nao sabem o que é aquela dor, porque nunca tiveram filhos e nunca sentiram aquela dor.
 Mas,  é do trabalho deles que estejam aí para ajudá-la a trazer o seu filho ao mundo, ainda que com "palpites"(aplicáveis e necessários nestes casos).

Mas, e você?  Que não é medico(a)  enfermeiro(a) ou Obstetra? Seu palpite faz parte do seu trabalho? Seu palpite é necessário? Acrescenta em algo?
Nao sejamos ignorantes, e nao susbtime as capacidades de uma Mãe.

Tudo é a forma como colocamos as atitudes, gestos e palavras, e sobre quais intenções.

Quando eu estava gravida, certa vez, uma pessoa disse-me o seguinte: "Na minha gravidez, eu trabalhei até o último Mês, e estás com a frescura de ficar em casa ".

"Sua gravidez, disse bem! Você pode até ter feito Maratona, mas eu não tive essa vontade, rrsss.
 Eu quis descansar mais cedo, porque achei necessário, porque eu sei das minhas necessidades, do meu limite, e até aonde posso ir"!

A tal questão, cada caso é um caso; cada situação é uma situação; cada mulher é uma mulher; cada grávida é uma grávida e cada Mãe é uma Mãe, e toda Mãe conhece o seu filho.

Eis mais alguns palpites ou talvez gestos de ignorância muitas vezes vistos pelas Mães:

 "Agora que é Mãe nunca pode nada; só diz "não";
você sabe como ela tem passado a(s) noite(s)? O(s) dia(s)?

Talvez passou ou tem passado noites a acordar de X em X tempo, porque o bebê não consegue dormir; porque o bebê está doente; com cólicas; com algum incomodo; porque quer mamar mais tempo; passou o dia a trabalhar "pesado", chega em casa, tem que dar atenção ao filho; marido; á casa, e ainda outras funções que a aguarda..

Acha que ainda precisa dos seus palpites para acabar o dia?

Se ela diz "Não" para certas situações, não a julgue, não diga que ela está a fazer "corpo mole; que está a dar "desculpas";  ser Mae nao é algo Amador, e somos Maes, não "Super Heroís".

"Ah tem que amamentar muito essa criança para emagrecer";
É um ato,  unicamente por benefício próprio? Vaidade?  Ou o faz por necessidades/saude do seu filho?

"Você vai amamentar até aos 2 anos?;   Vai ficar seca; cuidado, vai ficar mais magra do que já é";
"O corpo é meu;  e tenho a  opção de escolher entre a minha vaidade e as necessidades do meu filho, posso??" Rrsss,

"Ah deixa o bebê chorar, nao o pega ao colo de imediato, para aprender";
Oiii???
Aprender o quê? A ser uma pessoa amarga futuramente? Para chorar ainda mais? Ser Triste? Deprimido? Crescer Revoltado?

" Ah Chorar não mata ninguém" Mas pode ser a porta para..

 Se durante esta etapa o bebê suportar doses elevadas de estresse, a sua capacidade de lutar contra o estresse ficará prejudicada para sempre, além de poder afectar seus organismos, como o pulmão. 

"Ah se fosse eu"; pois bem, nao é você, porque não é Mãe, porque teoricamente pode entender muita coisa, mas não sabe o que é aquilo.

"Agora anda mimada essa Criança", chora e não quer ir ao colo dos outros, só quer a Mãe"...

De entre milhares de pessoas á sua volta, podendo escolher, vai querer voce ou a Mae?
O Seu colo? Ou o da Mãe?

Chega uma certa fase na vida das Crianças, especial os bebés, (a partir dos 6Meses), a necessidade que têm da Mãe /Pais aumenta, porque nesta fase já começa a chamada "fase da independência"(quando se introduz os alimentos sólidos, e normalmente quando a mãe está de volta ás atividades profissionais).  Esta mudança pode causar um certo "medo" aos filhos, dada a uma pequena noção básica que passam a ter da "ausência" da Mae, por uns instantes.

Ao fixar e conhecer bem o rosto da Mae/ Pai/familiares próximos,  a "apego" aumenta...
O que não quer dizer que a Mae esteja a educar mal o seu filho ou "mima-lo".

Existem casos raros, dos  bebés"I Need"- Bebes que querem demasiadamente e exageradamente  a atençao e a presença dos Pais a tempo integral.

 Mas com o tempo, acabam por se adaptar, com base obviamente á algumas regras/disciplinas;  ensino/ educação acima de tudo.

"Seu filho mexe"-
Siiimmmm,  ele não é uma estátua, estranho seria se nao "movimentasse" rrrssss..

Diferente se você disser:" Ele é muito agitado ao ponto de incomodar, atrapalhar";

Hoje o seu filho lhe dá um sorriso, é muito simpático;  amanhã nao sorrie ou chora no seu colo:
 "ahh Seu filho é muito sério, nao sorrie", e por vezes, diz alguém que seu filho viu pela primeira vez na vida, Rrrssss!

 "Heelooo", Estas reaçoes sao normais! Inclusive, se ele  não sorrir para alguém de imediato, pode ser que a cara lhe seja estranha, por isso ser  normal que ele nao sorrie para alguém em um determinado dia;  ou porque está cansado, ensonado; incomodado; com fome, fralda suja, ou simplesmente por "não quer", etc.
Sorrie voce para ele, se tiver vontade, rrrss!

"Ah mas o filho do fulano sorrie sempre para as pessoas", pois bem, é o filho do fulano, é o seu jeito, sua personalidade!

Você está 24h/24h mostrando os dentes? Não!! Temos as nossas fases: Com fome talvez tenhamos uma reaçao, e alimentadas temos outra.

Temos o hábito de constantemente de fazer as mesmas perguntas ás Mães, com a seguinte: " O Seu filho chora"? Rrsss!
 Qual é o bebe que não chora? Só o que ainda não veio ao mundo...

Diferentemente, se voce perguntar : "O seu filho tem o hábito de chorar muito?" De nao deixa-la dormir e descansar"? ;  ou se chora constantemente, por tudo e por nada.

Imagine você, se o choro fosse o seu único meio de se comunicar, você faria o quê?
 Dançaria? Rrsss!!

Os bebés ainda so têm essa forma de se comunicar, através do choro, e pedem  e dizem várias coisas através dele.

Os bebés e as Crianças têm uma mudança de humor com bastante facilidade:

 Hoje é muito de sorrir, amanhã pode ser que tende a diminuir essa frequência; ou é muito ativo ao início,  ou tende a "encolher-se" a medida que vai passando fases;   Ou lida com toda a gente ou so quer a Mae/Pais/familiares, pessoas proximas, o que nao quer dizer que seja "antipatico", que nao goste de alguem; ou que não lida bem com os outros necessariamente.

Essencialmente os bebés, a partir dos 6 Meses- A Fase da Transição.

Mas são fases, e tudo passa, apenas deixando aprendizado.

Tudo é questão de equilíbrio,  sabedoria e intenção do coração. Colocar-se no lugar do outro, antes de julgar; ponderar o que se fala, acima de tudo, com conhecimento de causa, visando acrescentar!












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